Notícias Antigas

Experimento Mars500 chega ao fim hoje

A tripulação do experimento inédito que simula uma missão de 520 dias a Marte está em contagem regressiva para a abertura da escotilha, que acontece hoje (4). Os seis voluntários - três russos, um astronauta chinês e dois engenheiros da ESA (um francês e um italiano), estão trancados desde 3 de junho do ano passado no módulo de 160 m². 

A missão quer descobrir se o organismo humano pode suportar uma longa viagem ao planeta vermelho. Foto: Divulgação/ESA

O objetivo da missão experimental Mars500, que custou 15 milhões de dólares, é investigar quais seriam os efeitos, para o organismo humano, de uma viagem ao planeta vermelho. A pergunta é: será que as pessoas poderiam suportar o estresse de uma viagem de mais de seis meses para Marte? Para tentar descobrir a resposta, os tripulantes saem da cápsula e vão direto para uma bateria de exames médicos específicos. 

A equipe simulou uma caminhada pela superfície do planeta vermelho em fevereiro deste ano, após 257 dias de viagem. Na ocasião, eles saíram da nave em pesados trajes espaciais e se dirigiram a uma sala coberta de areia onde colocaram bandeiras para marcar a chegada. 

Os seis voluntários não estão expostos à microgravidade (ausência de peso) ou radiação solar, mas vivem como se estivessem realmente em um voo espacial. Eles consomem rações alimentares especiais e tomam banho de chuveiro a cada dez dias. A equipe também enfrenta comunicação com o mundo exterior, que funciona com atraso de 20 minutos, e ocasionais falta de energia e falhas de improviso. Tudo serve de teste para ver como eles lidam com os problemas. 

Vídeos colocados no blog do projeto mostram os rapazes comendo uma espécie de mingau congelado, cheios de eletrodos durante a hora da ginástica e do cochilo, e jogando Wii ou brincando de karaokê para espantar o tédio. 

Autoridades espaciais dizem que a tecnologia espacial existente ainda está a décadas de distância de ser capaz de levar astronautas ao planeta vermelho. No entanto, a Nasa já anunciou orçamento de 10 milhões de dólares para construir um foguete espacial gigante que deverá seguir para além da órbita baixa da Terra a partir de 2017. 

Fonte: Estadão


 

Vida em Marte provavelmente existia abaixo da terra, diz Nasa

Um novo estudo realizado pela Nasa sugere que se Marte já teve vida, ela provavelmente existiu abaixo de sua superfície. Foram analisados dados recolhidos ao longo dos últimos anos em mais de 350 locais de Marte e constatou-se que o planeta só teve água na superfície por breves períodos de tempo, mas que houve maior presença de água subterrânea.
 
 
Nasa colheu dados da superfície marciana por mais de cinco anos. Foto: Nasa/Divulgação
 

A conclusão se deve aos padrões de formação de minerais tipicamente presentes na argila e no barro. Os rastros de água são encontrados na camada subterrânea em quase toda a extensão de Marte, mas rastros na superfície são raros. As novas descobertas devem mudar o rumo das pesquisas da Nasa no planeta vermelho. De acordo com Bethany Ehlmann, coordenadora do estudo, os cientistas se dedicarão a buscar mais material para análise no subsolo marciano. 

Fonte: Terra


 

Nasa divulga três fotos da Terra tiradas por astronautas; veja

A Nasa (agência espacial americana) divulgou nesta quarta-feira três novas fotos tiradas pelos tripulantes da ISS (Estação Espacial Internacional).
 
Foto tirada por astronautas da ISS, divulgada pela Nasa, mostra área do mar Mediterrâneo e delta do rio Nilo

Foto tirada por astronautas da ISS, divulgada pela Nasa, mostra área do mar Mediterrâneo e delta do rio Nilo

 
A primeira imagem reproduz a visão que os astronautas têm do mar Mediterrâneo e dos arredores quando estão trabalhando na plataforma orbital.

Na foto, dá para ver claramente o rio Nilo como uma linha traçada (à direita na imagem), o delta por onde a água chega ao Mediterrâneo e a península do Sinai.

As cidades de Budapeste (centro), na Hungria, e de Kiev, na Ucrânia (na parte superior, ao centro)

As cidades de Budapeste (centro), na Hungria, e de Kiev, na Ucrânia (na parte superior, ao centro)

 

As áreas brilhantes são focos de luzes erguidas pela mão humana. As demais são iluminadas naturalmente pela Lua ou pelas estrelas.

Montanhas Rochosas em foto tirada pelos astronautas da ISS

Montanhas Rochosas em foto tirada pelos astronautas da ISS

 

A outra foto da Nasa mostra o Leste Europeu em imagem também à noite, com a cidade de Budapeste (centro), na Hungria, e a cidade de Kiev, na Ucrânia (centro, na parte de cima).

A terceira imagem foca as famosas Montanhas Rochosas, que ficam nos Estados Unidos.

 

Fonte: Folha.com



Tudo pronto para o primeiro acoplamento da Estação Espacial Chinesa

 

Alguns dias depois de entrar em órbita, o primeiro módulo da estação espacial Chinesa já receberá sua primeira visita. Nesta terça-feira, um foguete não tripulado partirá do noroeste da China com o objetivo de transportar até o espaço a nave Shenzhou 8, que se acoplará ao módulo recém-lançado.

 

Colocado no espaço em 29 de setembro de 2011, Tiangong 1, o coração da estação espacial chinesa, é um laboratório espacial de 8,5 toneladas, que será usado como ponto de interconexão entre as diversas partes da Estação. Com o propósito de testar as tecnologias envolvidas, em dois anos Tiangong-1 será descartado.

Em mandarim, Tiangong-1 significa “Palácio Celestial”.

O lançamento dessa terça-feira é crucial para os esforços da China em construir sua própria estação. O acoplamento será feito de forma automática e tem como objetivo desenvolver as habilidades tecnológicas e logísticas necessárias ao funcionamento de um laboratório espacial completo, que deverá abrigar astronautas por longos períodos.

O lançamento está previsto para as 07h58 pelo horário de Brasília, a partir do Jiuquan Satellite Launch Center, no deserto de Gobi.

Segundo a agência espacial chinesa, CNSA, o próximo passo será enviar, já em 2012, duas missões tripuladas à Tiangong-1, que deverão aprimorar ainda mais as técnicas de acoplagem no espaço.

 

Os testes não tripulados são fundamentais para que os engenheiros chineses determinem se a versão modificada da nave Shenzhou é adequada às viagens tripuladas. De acordo com Wu Ping, porta-voz da agência espacial chinesa, "é muito difícil e arriscado unir dois veículos em órbita, viajando em alta velocidade, com uma margem de erro de no máximo 20 centímetros. Colisões podem ser caras e até mesmo fatais", explicou Ping.

Além da estação espacial, a China planeja pousar um pequeno robô na Lua também em 2012, com grandes possibilidades de enviar um astronauta em 2020.